terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Animes que assisti esse mês (01/2018)



Resolvi fazer um post pra falar dos animes que assisti completos nesse mês de Janeiro. Não sei se em outros meses farei o mesmo, mas deu vontade de tentar. Serão só comentários básicos, nenhuma crítica elaborada. Foram cerca de 15 animes, vamos a eles:

Kokoro Connect (2012): Ser sobrenatural resolve brincar com jovens aleatórios fazendo trocarem de corpo, e depois do nada inventando outras formas de atazaná-los. Nenhum personagem muito original, típico protagonista vazio que tem várias garotas quase se jogando no colo dele, e nenhuma situação muito criativa. 4 eps especiais terminam a história mais não tive paciência pra ver. Anime dispensável.

Itsudatte Bokura no Koi wa 10 cm Datta (2017): Romance curto com personagens vagos que já começam apaixonados (ou seja, a enrolação pra ficar juntos é frescura), e o "conflito" que cobre a maior parte é estúpido se você para pra pensar. Final satisfatório, mas não salva.

Panty & Stocking with Garterbelt (2010): Humor negro criativo, enredo nada previsível e o anime tem uma arte diferentona que lembra desenhos ocidentais. A trilha sonora é bem empolgante! Nem todas as situações são interessantes, mas a maioria é. Dá pra rir e pirar com algumas cenas de ação. Bacana! Pena não ter season 2.

Otona Joshi no Anime Time (2011): 4 histórias curtas envolvendo mulheres maduras e seus conflitos emocionais (coisa rara em anime). É maduro, visualmente interessante, sabe explorar as personagens e não as faz parecer tão retardadas. Ou seja, tudo que "Net-juu no Susume" quis ser e não foi. Apesar de ser episódico, não dar pra garantir que todas as protagonistas vão gerar simpatia, e o ep 3 ter uma conclusão besta, vale a pena!

Devilman Crybaby (2018): Adaptação no máximo razoável de um dos meus 3 mangás favoritos. A primeira metade é bem rasa, mas melhora na segunda (principalmente nos dois eps finais). Não chega a ser ruim, mas se quer ver essa ótima história ser constantemente bem desenvolvida, leia o mangá. Quem diz que é bem fiel ao mangá assistiu com a bunda!

Ben-to (2011): Um anime de lutas por comida barata que não tem boas coreografias, nem bons personagens, não decide se quer ser levado a sério ou não, se distancia da proposta por bobeira e tem muita insinuação yuri forçada e (como em KC) protagonista vazio que atrai várias "porque sim". Só elogio o começo e a beleza das personagens femininas. Leia o post anterior do blog se quiser saber mais dos meus problemas com este anime.

Futari Ecchi (2002): Parecia uma interessante história sobre os problemas "íntimos" de um casal recém-casado, e até foi na primeira metade, mas a segunda é só bullshit sexual com alta luminosidade. Pode valer a pena ver os dois primeiros episódios.

Gekkan Shoujo Nozaki-kun (2014): Comédia escolar comum, sem muito o que criticar ou elogiar. Dá pra passar o tempo e você talvez ria.

Ginga Nagareboshi Gin (1986): Talvez não chegue a ser ruim, mas meu Deus do céu, como é maçante! No começo pareceu um pouco interessante, mas depois que passou a focar só nos cachorros eu não consegui mais ver graça. Achei no máximo mediano em todos os aspectos. Só veja se tiver tendência a gostar de qualquer coisa protagonizada por cães.

Onboro Film (1985): Um simples curta de Osamu Tezuka, onde os personagens são atrapalhados por problemas técnicos do próprio curta. Não é um curta marcante ou com peso emocional tipo Furiko ou Tsukimi no Ie, mas vale a pena por serem 5 minutinhos de uma ideia original.

Chou Denji Machine Voltes V (1977): Um mecha que tentou se assemelhar a Gatchaman com uma equipe quase idêntica de protagonistas para tentar repetir o sucesso. É arrastado, as lutas são repetitivas e os heróis "meh". Só que tem uma contextualização geral boa e relevo que foi um dos primeiros animes a ter um vilão com certa profundidade, além de ter lá seus bons momentos. Diria que este aqui é entre mediano e decente. Valeu a pena ver por eu ser chegado a animes da década de 70, mas não é um dos poucos da década que dá pra recomendar pra quem não é.

Battle Programmer Shirase (2003): Não é ruim, mas o humor é meio repetitivo (apesar de que parcialmente a repetição faz parte da graça), a produção é fraca e o anime mal avança. São só pequenas histórias de um hacker habilidoso e uma menina no dia-a-dia, e como ele faz coisas surreais com seus conhecimentos. Vale mais a pena que muito ecchi, mas eu esperava mais.

Chuunibyou demo Koi ga Shitai! (2012): Em grande parte é só uma comédia escolar comum que gira em torno da estupidez graciosa de suas personagens (contextualizada de forma bizarra, mas que bom que aqui pelo menos existe motivo), tem um certo drama também (que não funcionou tão bem comigo). Não é bom, mas também não é ruim. Eu reconheço que tem um certo charme que o torna bem assistível. Não desmotivo ninguém a ver, apesar de não recomendar nem ter gostado.

Ristorante Paradiso (2009): Contexto interessante. Se passa na Itália, é sério (apesar da tensão nula) e os personagens são adultos racionais. Porém, não há o que elogiar fora isso, já que é um harém inverso para jovens se fantasiarem no lugar da protagonista cercada de cinquentões. Não há trama ou objetivo, e apesar dos homens terem algumas diferenças de vida, eles tem a mesma personalidade.

Wasurenagumo (2012): Aparenta ser uma história sobrenatural simples, porém bacana. Só que o final foi mal explicado, sem sal e meio tenebroso. Me pergunto se planejavam transformar esse meia-metragem numa série animada.

Foram 15 animes neste primeiro mês do ano. Agora vou finalizar com minhas 3 únicas recomendações entre eles, em ordem de preferência.



1- Panty & Stocking with Garterbelt. Boa ação, comédia bizarra e músicas empolgantes, a gente vê por aqui!

2- Otona Joshi no Anime Time. Tem seus defeitos, mas exploração psicológica de mulheres maduras é raridade, então vale a experiência. As personagens são razoavelmente realistas a ponto de você poder até condenar moralmente algum ato delas, já que elas não estão aí só pra agradar o espectador.

3- Onboro Film. Entra no que eu citei em outros casos como algo simples que dá pra matar tempo, mas ainda assim recomendo por quatro motivos: tem só 5 minutos, é praticamente desconhecido, a ideia é original e... ora, é de Osamu Tezuka! (não tem diálogo, então não precisa procurar legendado)


É isso por hoje. E que venha Fevereiro!

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